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Equipe do Estado Avalia a Educação de Ensino Médio em Centro do Guilherme

Como acontece em outras cidades uma equipe da SEDUC - Secretaria de Estado de Educação esteve na cidade, mas precisamente na subsede da Escola Teresinha Alves Rocha Anexo I, que funciona no prédio da Escola Municipal Cícero José da Silva, para avaliar as condições oferecidas, a gestão e os resultados obtidos na educação do município a nível de ensino médio.
O resultado da avaliação depende de várias situações apresentadas. Mas pode-se adiantar que a educação municipal, a nível de ensino médio, desconsiderando o IDEB, que é somado com o IDEB da mesma escola, sediada na  cidade de Nova Olinda - MA, é debilitada. Considerada frágil, mesmo sem avaliação técnica, apesar dos esforços do gestor, o Sr. Luis Claudio Gomes, e de sua equipe de professores e auxiliares. Na reunião para avaliação da educação em um todo estavam presentes o próprio gestor e anfitrião, os professores, o colegiado da Escola  Teresinha Alves Rocha, alguns alunos, que apesar das férias, ali estavam em pequeno número. Além destes, estava presentes da equipe da SEDUC, as professoras Ecleide Bomfim e Vanusa Pereira, o engenheiro Kaio Nogueira e o técnico e auxiliar José Roberto, que interrogaram a representação da escola e fez a avaliação. A avaliação faz parte do diagnóstico feito pelo novo sistema de gestão participativa da educação do Maranhão o CIAMA, Como adiantamos não há previsão de divulgação dos dados da avaliação, nem se o mesmo tem caráter classificatório. Isto é, não se saberá, pelo menos por enquanto, em que nível a educação de ensino médio de Centro do Guilherme está, diante das demais cidades do Maranhão. É bem verdade que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no ensino médio do município é aceitável, considerando que a avaliação se dá pela escola Teresinha Alves Rocha, mencionada acima como escola de Nova Olinda - MA. Mas há de se entender que Centro do Guilherme contribui para esse índice, e não o contrário. A avaliação serve também de puxão de orelha para a gestão local, bem como para os professores, uma vez que foram constatadas várias falhas no que diz respeito à burocracia e às práticas democráticas de administração. Mesmo levando em consideração também a pouca, ou quase nenhuma estrutura oferecida pelo estado. Para se ter uma ideia a equipe questionou o motivo da escola não liberar o acesso à internet sem fio local para todos os alunos e para a comunidade, que segundo a Sra. Ecleide Bomfim, é uma obrigação. A equipe da escola sinalizou que a banda de internet oferecida pelo governo é de apenas 2MB, e que às vezes não chega a 1MB o que pode fazer com que os trabalhos burocráticos dos professores fossem afetados pela qualidade de conexão. Mesmo com a explicação de que a escola oferece o acesso à pesquisas de modo organizado aos alunos e que existem outros problemas que o impedem, a equipe avaliadora não recuou, alegando que a internet é um chamariz para as outras atividades escolares, é mais uma atração a ser oferecida para que os alunos permaneçam na escola, o que é bem verdade, e que segundo ela a escola só precisaria gerir melhor as demandas e organizar de outra forma o acesso, para que não afetasse à aula em sala. Todos os requisitos foram avaliados e a equipe passou a ouvir as reivindicações da comunidade escolar do município, e aí o tema "Prédio Escolar Próprio" foi unanimidade. Mas esse é assunto para a próxima matéria.