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O Problema da Educação no Estado: Começou Discreto, Se Tornou Um Dilema

Os alunos da rede estadual de ensino do Maranhão inteiro, tempago um alto preço nestes últimos 3 anos. Esse preço também é pago pelos professores.

Enquanto as escolas municipais iniciam e terminam suas atividades entre março e dezembro, as do estado inicial em março e só terminam em fevereiro do ano posterior.

Numa análise superficial entende-se que se trata de uma pequeno o problema não é tão grande assim, mas se analisarmos com mais cuidado, o descompasso com o calendário municipal é um grande problema. Enquanto alunos que terminaram o ano letivo no ensino fundamental já estão despreocupados com suas famílias, alguns viajando de férias, os do ensino médio ainda estão quebrando cabeça nos estudos. Estes mesmos estudos deixam de ser interessantes após a virada de ano, uma vez que pelo costume todos deveriam está de férias. bate então um desânimo.

O problema foca mais evidente quando algum aluno é transferido de outro estado para cá, ou quando algum aluno daqui precisa mudar de cidade ao final de ano, como está acontecendo agora com pelo menos 5 dos alunos de Centro do Guilherme. Muitos perdem ótimas oportunidades em suas vidas por causa da irresponsabilidade dos gestores da educação no Maranhão. Tem gente presa ao estado por causa da escola. Onde mais poderiam terminar o ano letivo se onde ainda tem gente estudando é só aqui? Se saírem sem terminar, perdem o ano. Dilema!

Tudo começou com a própria SEDUC, que pra economizar atrasou de propósito as aulas entre 2010 e 2011, seguido de greve dos professores, intervenção do Ministério Público entre outros problemas. O problema está deixando de ser nova, bem como a razão dele.

No Maranhão a gente se acostuma com tudo. Mas quem disse que se acostumar é mesmo bom? Depois de 3 anos consecutivos de atrasos e péssimos desdobramentos do caso, parece que ninguém se incomoda mais com a defasagem no calendário.

Dessa forma, sem inspiração e sem revolta exposta, não se vê futuro nas reivindicações, nem mesmo nas resoluções espontâneas pelo próprio governo do estado. Pena!

É incrível como nem mesmo os grande veículos de comunicação do estado não enfatizam o caso. Parece que a oligarquia estabelecida há 50 anos ensinou o povo e a mídia a ser tendenciosa e incrivelmente desprovida de responsabilidade social, sem representatividade.

Quem procura sobre tópicos como este, criticando ou relatando o atraso no calendário e nos próprios resultados da educação do Maranhão, não acha. Por que será? Seria em razão de um controle do estado sobre a informação, como acontece com o maior grupo midiático do estado ou um descontrole sem propósito.

Uma coisa é certa, a qualidade e a dignidade da educação do povo maranhense é muito afetada com esses problemas. Pena que não afeta o comodismo dos mesmos.

Em julho, muitos maranhenses até esboçaram manifestações. O chamado #ACORDAMARANHÃO não foi longe. Na primeira vitória da seleção brasileira na Copa das Confederações o povo foi se embebedando com festa de novo. Pena!

Já que o povo não de manifesta os criminosos o fazem. Chamam a atenção para a falta de investimentos no estado nos anos que se passaram. Toca fogo no estado para chamar a atenção dos governantes. Infelizmente só anuncia retaliações ao crime, como por exemplo a proibição de venda de gasolina a granel, para evitar ônibus queimados na capital. Que coisa pífia!

Investimentos faltam é na educação. Isto sim evitaria o caos instalado hoje nessa terra. 

Pela progressão dos fatos relacionados ao calendário escolar dos últimos anos, perderemos um ano de estudo daqui a dois anos. Isso porque já que esse ano se terminará as atividades escolares em em abril, o próximo (2014), só terminará em junho ou agosto do próximo ano (2015), considerando o grande número de feriados desse anos e dos eventos da Copa.

Está explicado o atraso do estado em relação a outros em todos os aspectos de desenvolvimento. Nada funciona por aqui.

Precisa-se de INTERVENÇÃO federal na educação do Maranhão URGENTE! É quase irreversível o problema da educação no estado. Só Deus na causa.